Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas.
Às vezes volta maior, outras, regressa feito uma bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio.
E outras vezes não volta.
Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado.
Então é preciso deixar ir embora, soltar, desprender-se.
Às vezes ganhamos, às vezes perdemos.
Não podemos esperar que devolvam algo que levaram de nos, de que reconheçam nosso esforço, que descubram nosso gênio/jeito, que entendam nosso amor.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo, pois o que passou, jamais voltará.
Houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante encerrar os ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais em nossa vida.
Não podemos esquecer que não há ninguém nesse mundo que tenha o poder de tirar a nossa FELICIDADE.
É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo sempre vai mudar pra melhor.
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
O importante mesmo é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver, ouvir e sentir.
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