Querida Cida, beleza física é passageira, beleza da alma é eterna, e melhor ainda é "quando os olhos são o espelho da alma". Tenha uma linda semana...Beijocas
Digo-te pois em segredo Na frente de toda a gente, Porém, sem o mínimo medo De ao proferi-lo, de repente Na inveja de quem por vê-lo assim Ao nome desmascarado, o obrigue rogado Exigido, coitado, outrossim, Assustado no pormenor enredo E queira parecer ser coisa diferente: Porém, certo é dizer-to em segredo Teu nome, só para mim, Sabendo-o conhecido de toda a gente!
Sei-o de trás para diante Anterior ou partindo do meio, Repetido como refrão constante Atreito ao brilho do diamante Como às espigas do trigo e do centeio.
Dou-lhe aval garantido Pelos registos da memória Como assinatura de lido Seja só ficção ou história.
E acerto a terceira sílaba Do meu relógio e tempo Na cripta de uma cabala Onde a mim próprio me invento.
E três vezes três vezes te digo Pelas frestas do sonho em flor, Não serve de nada o conto antigo Se a Aliança renegar o amor!
Décimo Cálice
O presente é uma esquina Entre o passado e o amanhã Que o Sol, raio a raio, ilumina Treze ao todo, conforme Arina Dita pela voz da Lua, sua irmã.
Aquela que a reflecte por alva luz Nas tardes escuras, presas do breu Pois assim nos ama e alivia a cruz Pondo cada um mais perto do céu.
Se às mãos justapostas erguidas Ou acenando A Deus os dedos abertos Prometer compor das suas vidas Os hinos de coro das vozes unidas Com a clave dos solfejos despertos.
E dispersos no globo virtual Que alinhava todo o mundo Numa rede de ponto-cruz universal Do tapete do voar profundo Com que aquela Vénus digital Fez do ser-se apenas animal A janela do celestial vagabundo.
Argonauta dos nomes próprios De Cronos recíproca profundidade Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade Estrela dos teus por que nos vemos iguais.
Décimo Primeiro Cálice
Andam rosas autênticas sob o estampado de outras mais e-reais Que umas sendo arte reproduzem aquelas originais primeiras Não se sabendo agora reconhecer a autoria sufixa dada e às quais Sim, quais foram e são as verdadeiras, se aquelas das roseiras Ou estas @qui alvas subtis e glamorosas mais belas que as demais?
Mas se gerar confusão esse romance assim sumariado no viés alfim Saiba-se então, que o soletrado afélio da rima é ainda mais para mim Onde aquela cujo nome me cresce à prontidão e entendimento atendido Se faz poema aceso-verso e sinal, estrofe de si a quadrar puro sentido Como se fora a Aurora ao fim do dia ou Vénus a pôr-se no Nascente Tudo trocado, nisto somado assente fica, que viver é bem mui pouco Pois põe-me o sentido louco, se quem deveras amo está flor ausente.
Porém se caminha indica também caminho e é bússola desse raminho Haste de folha verde que a sustém no carinho da esperança sinuosa A subir amparada na roseira de asilo sem o espinho da rosa verdadeira Que destino estampado na seda, algodão ou linho é a mais real maneira De beber a fé primeira vestida de veludo nos lábios de pétala da rosa.
♥Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência."
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não“. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. <<<
"Pedras no caminho? GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTUIR UM CASTELO..."
10 comentários:
Lindo mesmo! Nada adianta se não tiver atitude de beleza e de amor. Montão de bjs e abraços
Que coisa linda a delicadeza das flores e a delicadeza dela com as flores...Perfeito com o que vc escreveu.
Bjos achocolatados
Minha querida
Uma verdade sem tempo.
Beijinhos
Sonhadora
Seu blog também é lindo! Bjos.
Seu blog também é lindo! Bjos.
Lindo, lindo.
Uma semana de luz amiga.
beijooo.
Querida Cida, beleza física é passageira, beleza da alma é eterna, e melhor ainda é "quando os olhos são o espelho da alma". Tenha uma linda semana...Beijocas
Nono Cálice
Digo-te pois em segredo
Na frente de toda a gente,
Porém, sem o mínimo medo
De ao proferi-lo, de repente
Na inveja de quem por vê-lo assim
Ao nome desmascarado, o obrigue rogado
Exigido, coitado, outrossim,
Assustado no pormenor enredo
E queira parecer ser coisa diferente:
Porém, certo é dizer-to em segredo
Teu nome, só para mim,
Sabendo-o conhecido de toda a gente!
Sei-o de trás para diante
Anterior ou partindo do meio,
Repetido como refrão constante
Atreito ao brilho do diamante
Como às espigas do trigo e do centeio.
Dou-lhe aval garantido
Pelos registos da memória
Como assinatura de lido
Seja só ficção ou história.
E acerto a terceira sílaba
Do meu relógio e tempo
Na cripta de uma cabala
Onde a mim próprio me invento.
E três vezes três vezes te digo
Pelas frestas do sonho em flor,
Não serve de nada o conto antigo
Se a Aliança renegar o amor!
Décimo Cálice
O presente é uma esquina
Entre o passado e o amanhã
Que o Sol, raio a raio, ilumina
Treze ao todo, conforme Arina
Dita pela voz da Lua, sua irmã.
Aquela que a reflecte por alva luz
Nas tardes escuras, presas do breu
Pois assim nos ama e alivia a cruz
Pondo cada um mais perto do céu.
Se às mãos justapostas erguidas
Ou acenando A Deus os dedos abertos
Prometer compor das suas vidas
Os hinos de coro das vozes unidas
Com a clave dos solfejos despertos.
E dispersos no globo virtual
Que alinhava todo o mundo
Numa rede de ponto-cruz universal
Do tapete do voar profundo
Com que aquela Vénus digital
Fez do ser-se apenas animal
A janela do celestial vagabundo.
Argonauta dos nomes próprios
De Cronos recíproca profundidade
Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos
Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais
Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade
Estrela dos teus por que nos vemos iguais.
Décimo Primeiro Cálice
Andam rosas autênticas sob o estampado de outras mais e-reais
Que umas sendo arte reproduzem aquelas originais primeiras
Não se sabendo agora reconhecer a autoria sufixa dada e às quais
Sim, quais foram e são as verdadeiras, se aquelas das roseiras
Ou estas @qui alvas subtis e glamorosas mais belas que as demais?
Mas se gerar confusão esse romance assim sumariado no viés alfim
Saiba-se então, que o soletrado afélio da rima é ainda mais para mim
Onde aquela cujo nome me cresce à prontidão e entendimento atendido
Se faz poema aceso-verso e sinal, estrofe de si a quadrar puro sentido
Como se fora a Aurora ao fim do dia ou Vénus a pôr-se no Nascente
Tudo trocado, nisto somado assente fica, que viver é bem mui pouco
Pois põe-me o sentido louco, se quem deveras amo está flor ausente.
Porém se caminha indica também caminho e é bússola desse raminho
Haste de folha verde que a sustém no carinho da esperança sinuosa
A subir amparada na roseira de asilo sem o espinho da rosa verdadeira
Que destino estampado na seda, algodão ou linho é a mais real maneira
De beber a fé primeira vestida de veludo nos lábios de pétala da rosa.
Querida, grata ...
teu blog é que é lindo !
Bj
Que beleza de foto. Ela transmite beleza e doçura, como o texto fala. Parabéns pela junção dos dois. Ficou perfeito. Beijos, amiga.
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