Sobre o azul das cadeiras Um ágil miosótis saltita Alinha livros, limpa prateleiras Cujos meneios são mil maneiras De pôr o pó fora dessa palafita.
Aldeia dos lótus em flor Siando à tona do olhar Brancos, porém criando vida e cor No horizonte desse teimoso leitor Que decifra sentidos no imaginar.
Repõe a ordem nos fugitivos Expulsa os intrusos do lugar E se alguns são mais activos Dá-lhes refrega e põe-nos cativos Ordenando-lhes a onde ficar.
É autoritária esta serviçal Dominadora perante residentes Exigindo aos súbditos renitentes Que assumam a sua posição real Na estante, antes que lhe suceda mal.
E eles, livros perdidos, em jeito cru Submissos, intérpretes do conhecimento Acatam a catalogação em CDU Como soldados em missão na ONU Ou em serviço maior do seu regimento...
Tu prà'qui, tu prà'li, em fila, marchando Pondo acerto no passo e tino nas maneiras Que aqui, ao alto subida nestas cadeiras Não há outras leis nem demais fronteiras Pois que aqui, sou eu quem mais mando.
E perante essa razão incontornável Sobre aqueles na reticência activos Eis que Arina, o Sol da tarde perscrutável Assume por momentos As semelhanças e movimentos De uma arrumadora de livros!
♥Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência."
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não“. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. <<<
"Pedras no caminho? GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTUIR UM CASTELO..."
Um comentário:
Décimo Sétimo Cálice
Sobre o azul das cadeiras
Um ágil miosótis saltita
Alinha livros, limpa prateleiras
Cujos meneios são mil maneiras
De pôr o pó fora dessa palafita.
Aldeia dos lótus em flor
Siando à tona do olhar
Brancos, porém criando vida e cor
No horizonte desse teimoso leitor
Que decifra sentidos no imaginar.
Repõe a ordem nos fugitivos
Expulsa os intrusos do lugar
E se alguns são mais activos
Dá-lhes refrega e põe-nos cativos
Ordenando-lhes a onde ficar.
É autoritária esta serviçal
Dominadora perante residentes
Exigindo aos súbditos renitentes
Que assumam a sua posição real
Na estante, antes que lhe suceda mal.
E eles, livros perdidos, em jeito cru
Submissos, intérpretes do conhecimento
Acatam a catalogação em CDU
Como soldados em missão na ONU
Ou em serviço maior do seu regimento...
Tu prà'qui, tu prà'li, em fila, marchando
Pondo acerto no passo e tino nas maneiras
Que aqui, ao alto subida nestas cadeiras
Não há outras leis nem demais fronteiras
Pois que aqui, sou eu quem mais mando.
E perante essa razão incontornável
Sobre aqueles na reticência activos
Eis que Arina, o Sol da tarde perscrutável
Assume por momentos
As semelhanças e movimentos
De uma arrumadora de livros!
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