Hoje quero te enviar estrelas...
Cadentes e sorridentes e todas de brilho intenso.
Desejo que elas te cubram de luz, de paz e muito amor.
Para iluminar ainda mais a sua caminhada...
Por essa linha fora, nesse registo Em que o olhar se demora Existo, na nesga celeste que o horizonte, Qual fita azul que ao azul do céu fita Distante, no longe da longínqua fonte De quem sob a fronte se debita Data infinita já desde o imediato agora Até à Lua Cheia da humana História?
Eis, portanto, quem nasceu feminina nas dezenas E mulher nas unidades, a que entanto Se somados seus ícones na clave das serenas Estrelas de oito pétalas ao octívago manto Casulo arquitectado do perfeito eremita, poeta, santo Capaz de nada como de muito, do pouco como do tanto, O rubro rubi que ao aceso das almas amenas Acalenta e aninha a palha dourada da luz crua O cabelo de Verão das espigas maduras nas searas pequenas Ao Outono da noite como um grito da Lua...
Oito deitado na dezena do ano, do segundo milénio O génio do olhar que se alonga secreto até ao infinito Mais que um remo que ruma é tão-só o silêncio do grito Que calado se agiganta a arder na garganta E rebenta na lava que lava e casa com a liberdade Ao repetido anseio do esteio outonal da eternidade, Num breve instante cujo ponto de vista É mais distante quanto adentro alcança – e avista!
Selo de Arina que a brilhar destina ver Da janela do ser a plenitude na profundidade, Inventa o silêncio que conflui dizendo o saber Esperar, aqui, Foz Inequívoca da Luz Incisa Paz na Alma Fulgente à Íris Lavada no Ínclito Pleito da Aurora calma A edificar brasão e flor se aninha na lídima cavidade Do cálice onde estremece o néctar da vida feita seiva terna Que o desejo é apenas outra realidade que se faz eterna.
Por essa linha imaginada, plana e plena Em que os factos dependurados a secar Buscam sua foz na voz serena Almofada cósmica dos sonhos, como alfazema Amadurecendo sob o amanhecido Luar.
♥Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência."
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não“. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. <<<
"Pedras no caminho? GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTUIR UM CASTELO..."
Um comentário:
Cordão de Luz e Memória
Por essa linha fora, nesse registo
Em que o olhar se demora
Existo, na nesga celeste que o horizonte,
Qual fita azul que ao azul do céu fita
Distante, no longe da longínqua fonte
De quem sob a fronte se debita
Data infinita já desde o imediato agora
Até à Lua Cheia da humana História?
Eis, portanto, quem nasceu feminina nas dezenas
E mulher nas unidades, a que entanto
Se somados seus ícones na clave das serenas
Estrelas de oito pétalas ao octívago manto
Casulo arquitectado do perfeito eremita, poeta, santo
Capaz de nada como de muito, do pouco como do tanto,
O rubro rubi que ao aceso das almas amenas
Acalenta e aninha a palha dourada da luz crua
O cabelo de Verão das espigas maduras nas searas pequenas
Ao Outono da noite como um grito da Lua...
Oito deitado na dezena do ano, do segundo milénio
O génio do olhar que se alonga secreto até ao infinito
Mais que um remo que ruma é tão-só o silêncio do grito
Que calado se agiganta a arder na garganta
E rebenta na lava que lava e casa com a liberdade
Ao repetido anseio do esteio outonal da eternidade,
Num breve instante cujo ponto de vista
É mais distante quanto adentro alcança – e avista!
Selo de Arina que a brilhar destina ver
Da janela do ser a plenitude na profundidade,
Inventa o silêncio que conflui dizendo o saber
Esperar, aqui, Foz Inequívoca da Luz Incisa Paz na Alma
Fulgente à Íris Lavada no Ínclito Pleito da Aurora calma
A edificar brasão e flor se aninha na lídima cavidade
Do cálice onde estremece o néctar da vida feita seiva terna
Que o desejo é apenas outra realidade que se faz eterna.
Por essa linha imaginada, plana e plena
Em que os factos dependurados a secar
Buscam sua foz na voz serena
Almofada cósmica dos sonhos, como alfazema
Amadurecendo sob o amanhecido Luar.
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