sejam bem vindos!a este cantinho...

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. 


A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. 


A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... 


TUDO BEM!


O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... 
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. 


Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.


Chico Xavier****

4 comentários:

Nilce disse...

Oi, Cida

Maravilha falar do amor. Todas as suas postagens como sempre trazendo muita coisa boa.
Mas, em particular o texto do Chico Xavier, me agrada muito.

Parabéns pelas postagens de hj, mais uma vez.

Bjs no coração!

Nilce

Marilu disse...

Querida Cida, tudo o que Chico Xavier escrevia é maravilhoso. Tenha um lindo final de semana..Beijocas

Dino Calei disse...

é um prazer estar aqui neste blog.

Joaquim Maria Castanho disse...

Vigésimo Cálice

Arina, rainha dos astros e sóis
Que nos aquece e jamais esquece
Quem ama, se da tarde os atóis
Se inundam, eis que singela se oferece
E declama, como à luz de sua chama, nos tece.

E nos tem, sob protecção e tutela
Quando ao troar das trombetas liberta
O passado de seu túmulo e ao tempo acerta
Dando ao futuro o acumulo duma janela
Aberta, lente virtual que nos modela
Em alerta acenado A deus
Erguendo as mãos aos céus
Como Ela.

Dez dedos que são os nossos
Com outros dez que são os seus,
Depondo no alfabeto águas e ossos
Qual Xis a bailar ondeando véus
De gazes, de tules, de seda rosada
Estampados dédalos e labirintos
Cujas pétalas desenhadas camada
A camada, nos instruem os instintos
Nos sete sentidos da rosa desfolhada:


Olhar de pétala, lábios de veludo
Táctil cálice cuja sépala escuta
A concha do mar a degustar o escudo
No registo do Outro que tão-só executa
A empatia ao semear-nos pelo mundo.

E assim, água ardente vertida de oceano
Em oceano, sistema de líquido contínuo
Irriga-nos de sangue todo o ano
Por uma gota de momento exímio
E exíguo no equilíbrio suserano
De dois triângulos unidos pelo vértice
Da língua, enlaçadas margens do cálice
Na máxima míngua do estremecido ápice.

Comunhão do poder entre géneros
Acesos raios aquilinos do Sol universal
Onde o abraço resoluto das sementes e sócios
Gémeos nascidos da mesma luz na espiral
Em que os ócios merecidos são do labor igual
Além de mais igualmente da natureza – os números
Que põem e dispõem, ordenam o nível
Entre o lido e o por ler, o eterno e o perecível;
Entre o terreno e o espiritual, a matéria e o imortal